quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Assinado eu...



Já faz um tempo que eu queria te escrever um som.
Passado o passado, acho que eu mesma esqueci o tom.
Mas sinto que eu te devo sempre alguma explicação.
Parece inaceitável a minha decisão.
Eu sei...

Da primeira vez quem sugeriu, eu sei, eu sei, fui eu.
Da segunda quem fingiu que não estava ali também fui eu.
Mas em toda a história é nossa obrigação,
Saber seguir em frente, seja lá qual direção.
Eu sei...

Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário, é ruim, pesado e eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você me aceite como amiga.
Ainda vou te convencer.

Eu sei...

E te peço, me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
pois fiquei atordoada de amor...
Faltou ar. Faltou ar.

Me despeço dessa história, 
  e concluo: a gente segue a direção
que o nosso próprio coração mandar.
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá
...
(...)
Tiê

quinta-feira, 4 de abril de 2013

 
You have to go, don't you?

You just don't know what you're gonna be missing.

I do.

That's what makes it is so hard.

I could love you, you know.

I'm... I'm not saying that I do.

I'm saying that I could.

Which is rare for me, and deserves to be acknowledged.

You understand me, better than any guy I've ever met.

You get me.

And that has been the nicest feeling...

I'm just saying.

And I hope you find what you're looking...

I hope you find what you're looking for out back there.

I'll even say a prayer for you.

Just not a very big one.

 I hate saying goodbye to you...

You know what?

The great thing about never really being together:

- never really have to break up...

domingo, 16 de setembro de 2012


Instruções


Abra a porta devagar. 
Silencie-se.
Deixe a chave no vaso de flores que está próximo. 
Tire os sapatos. 
Mova-se pelo tapete e deixe o cheiro inebriante do seu corpo na mobília antiga. 
Não abra a janela. 
Deixe que o mundo e as más conspirações se distanciem de nós. 
Fique calmo.
Olhe os porta-retratos e visualize a quem pertence o meu coração. 
Feche os olhos lentamente, e ao abri-los,
 dê alguns passos e aproxime-se do quarto. 
Agora permita-se sentir...
Penetre no profundo e deixe que as sensações se responsabilizem por tudo. 
Sonhe...
Ponha seu braço no meu peito, nosso amor no travesseiro, nossos beijos sombreados pelo foco de luz que entra pela brecha da telha. 
Sussurre frases curtas no meu ouvido. 
Diga que sempre estará aqui.
Prometa que ao sair voltará trazendo notícias sobre um futuro ao meu lado. 
Eternize esse sentimento. 
Torne possíveis os meus desejos. 
Dê reticências às pausas. 
Introduza esperanças em meus olhar.
Cuide pra sempre de mim...
... e cuide bem.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Beneath the Surface


Until one day I stopped caring,
 
and began to forget why I longed to be so close.
 
And I disappeared into the darkness.
 
And the darkness turned to pain.
 
And never went away...
 
Until all that remained
 
was buried deep beneath the surface.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Lacunar...


Há um lugar no coração que nunca será preenchido.

Um espaço vazio, lacunar...

E nos nossos melhores e mais avassaladores momentos , 

sentimos ainda mais intensamente, 

que há um lugar no coração que nunca será preenchido.

E vamos esperar e esperar nesse espaço...

terça-feira, 12 de junho de 2012

Sobre o amor...


" Tenho muito mais dúvidas do que certezas.

Hoje, com certeza...

... eu só tenho você! "

quinta-feira, 31 de maio de 2012

♥ Ursinho de dormir ♥

E hoje eu descobri como eu te quero.
Ursinho de dormir,
vem que eu te espero...

Take me Home


Take me home, you silly boy.

Put your arms around me.

Take me home, you silly boy.

The world's not around without you...

I'm so sorry. I broke your heart.

Please don't leave my side.

Take me home, you silly boy.

I'm still in love with you...

segunda-feira, 28 de maio de 2012


(...) 

 -Ela está apaixonada!

- Mas eu nem a conheço.

- Claro que conhece.

- Desde quando?

- Desde sempre...

... em seus sonhos.

terça-feira, 22 de maio de 2012

SobreVIVER


E na ciranda de amores do passado, 

ele parou na frente dela, 

mais uma vez...

quarta-feira, 16 de maio de 2012


" ...ainda pensou: gosto tanto de você, baby. 
Só que os escritores são seres muito cruéis, 
estão sempre matando a vida à procura de histórias. 
Você me ama pelo que me mata. 
E se apunhalo é porque é para você. 
Para você que escrevo — 
e não entende nada."

Caio Fernando

Meu texto não quer ser útil, não quer ser moda, não quer estar certo.

Meu texto não quer ser belo, não quer ser feio, não quer nascer pronto.

Meu texto não quer traduzir, não quer protestar.

Não quer ser sucesso, não quer ser reflexo, não quer revelar nada.

Meu texto não quer me pertencer.

Não quer ser história, não quer ser resposta, não quer perguntar.

Meu texto quer estar além do gosto, não quer ter rosto, não quer ser cultura.

Meu texto não quer ser de categoria nenhuma.

Meu texto quer ser só texto.

Meu texto não quer pouco.

Adriana Calcanhoto

domingo, 13 de maio de 2012

Primeiro de Julho


Eu vejo que aprendi. O quanto te ensinei.
E é nos teus braços que ele vai saber...

Não há por que voltar. Não penso em te seguir.
Não quero mais a tua insensatez...

O que fazes sem pensar, aprendeste do olhar,
  e das palavras que guardei pra ti...

Não penso em me vingar. Não sou assim.
A tua insegurança era por mim.

Não basta o compromisso, vale mais o coração.
Já que não me entendes, não me julgues, não me tentes.

O que sabes fazer agora, veio tudo de nossas horas...
Eu não minto, eu não sou assim.
Ninguém sabia e ninguém viu, que eu estava a teu lado...

Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher.
Sou minha mãe e minha filha.
Minha irmã, minha menina.

Mas sou minha, só minha e não de quem quiser.
Sou Deus, tua deusa,meu amor...

Alguma coisa aconteceu. 
Do ventre nasce um novo coração...

O que fazes por sonhar
  é o mundo que virá para ti e para mim.

Vamos descobrir o mundo juntos, baby.
Quero aprender com o teu pequeno grande coração, meu amor...

domingo, 15 de abril de 2012

Sob Estrelas...


Não eram um casal! 
Eles repetiam constantemente, um para o outro, 
como se fosse recado inconsciente individual. 
Se desejavam com uma intensidade que invejaria qualquer par romântico.

Ela trazia em cada encontro uma eternidade de planos que nunca aconteceriam.
Gostava da mágica de imaginar...
Ele chegava olhando o relógio. 
Não poderia ultrapassar o tempo que transforma desejo em carinho.
 
Ele racional. Ela ideal.
 
A cada encontro mais afinidades vinham à tona. 
Ele completava as frases dela, como se dividissem os mesmos sonhos.
E quando reinava o silêncio, não havia constrangimento,
 pois contemplavam do mesmo deleite.

Era alguma coisa na pele, no cheiro, no jeito, no olhar... 
Ela se embebia do pouco que ele oferecia.
 
Ele contido. Ela sedenta.

Ele não queria se entregar. 
Não havia espaço pra ela na vida que planejou. 
Como se tudo pudesse ser previsto, passo a passo.

Ele projeto. Ela destino.

O tempo passava, eles continuavam... 
E era sempre a última vez...

Noite passada se encontraram. 
O desejo tem pressa. 
Ele a teve no meio do nada. 
Seus corpos encaixavam em movimentos bruscos. 
Era fome o que  sentiam... 
Até o instante em que ele a virou e ao abrir os olhos ela 
se deparou com o céu matizado de estrelas. 
Extasiou-se de forma súbita.

 Ele era carne. Ela era amor...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ne me quitte pas...


Ne me quitte pas!
 
Il faut oublier.
 
Tout peut s'oublier.

Qui s'enfuit déjà.
 
Oublier le temps des malentendus.
 
Et le temps perdu.

A savoir comment oublier ces heures, 

Qui tuaient parfois a coups de pourquoi, 
 
  Le coeur du bonheur.
 
Ne me quitte pas...
 
(...)
 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Endoscópico


Eu engoli uma pedra...

...Tem uma pedra dentro de mim.

quarta-feira, 21 de março de 2012


Mesmo quando o outro vai embora, a gente não vai... 
A gente fica e faz um jardim.
Qualquer coisa para ocupar o tempo.
Um banco de almofadas coloridas... 
Para que ele saiba que, 
em qualquer tempo, 
em qualquer lugar, 
daqui a não sei quantos anos, 
ele pode simplesmente voltar, 
sem mais explicações, 
para olhar o céu de mãos dadas...

Rita Apoena

quinta-feira, 15 de março de 2012

Recado aos moços:

 
 (…) Vocês não sabem o que têm nas mãos. 

E perdem amores por apostas.

Perdem companhia por desinformação e cumplicidade por medo. 

Perdem tempo.

sábado, 10 de março de 2012

Vagalumes Cegos


Fica por aqui.

Vem cuidar de mim!

Vamos ver um filme.

Ter dois filhos.

Ir ao parque.

Discutir caetano.

Planejar bobagens.

E morrer de rir...

Ca Lendário...


" Aos domingos te sinto mais.
Sei que estás.
Sei que me chamas para a rua.
Que me levas em tuas procuras.
Apenas para acompanhar-te.
Garimparmos os gestos e as ausências dos vivos.

As segundas não me queres.
Te comportas na fotografia.

Às terças estou conformada.
Às quartas me deprimo.
Às quintas me acendo.
Às sextas já sou domingo. "

Retirada


Respeite o silêncio.

A omissão.

A ausência.

É meu movimento de diserção.

Abandonei o posto.

Rompi a corda.

Desacreditei de tudo.

Cansei de esperar que finalmente um dia,

a minha fotografia, 

fizesse jus ao seu criado-mudo.

Flora Figueredo

Inspir(ar)


Pra começar a descobrir

  o que é chegar

e o que é partir

o coração só

precisa de ar

E deixar...

(Ir)

segunda-feira, 5 de março de 2012

O "sim"



... E agora não temo mais o silêncio, nem a noite escura.

Há alguns anos ele veio sorrindo na minha direção e nunca mais foi embora.

Não me falou de amor naquela noite. Só me explicou sobre a batida da música que gostava.

Era novembro, precisamente, dia 18. E eu, que sempre fui ímpar, num piscar de olhos, me fiz par.

Tinha era mágica naquela noite. E eu que ainda era rascunho, comecei a ser transformada em desenho artístico.

Fui te guardando aqui dentro, enquanto você me fazia explodir. De felicidades certas. De esperas alegres. De longos telefonemas. De palavras tranquilas. De gargalhadas pueris...

Fechava os olhos para imaginar o mundo que você pintava pra mim ao som de "La Valse d' Amelie" e naquele instante tudo parava para que pudêssemos sonhar. Com você assisti o filme, que de todos os outros, passou a ser o meu preferido. E de onde saírá o nome da nossa primeira filha.

Nos entendemos com os olhos e costuramos duas vidas pra bordar um tecido lindo no final. Pano meu e seu que foi rasgado, agora virará bordado anelar de ouro. Quem tece com o suor sabe o quanto é trabalhoso remendar pedaços distintos. Mas juntos costuramos uma vida na outra.

E assim seguimos... Você carregando minha estrela no peito e eu colhendo todas as linhas que você perdeu no caminho.

É sempre mágico nosso encontro. É muito justo a gente junto. E até meu coração, de desgovernado que era, agora procura bater no ritmo do seu. Fazendo dança, sempre pendendo pro lado esquerdo.

E sigo buscando no seu jeito sem graça, poesia pra nossa vida.

Somos um casal real, que não vive só do amor-romântico . Vivemos do nosso suspirar e da entrega de cada dia. Coisa de quem aprendeu que a solidão perde o encanto, quando se tem a mão um do outro pra agarrar forte e ouvir: " - vai ficar tudo bem. "

É laço que não se desfaz. Compromisso sem nome. Afinal, tanta coisa importante falta nome...

E agora não planejo mais nada, porque só quero descansar meu coração no seu. Você, que me ensinou a varrer muitas pedras do caminho.

Foi numa noite dessas, depois de meses, que me falou de amor. 

E agora, passado alguns anos, me pediu pra sermos pra sempre...

Arrancou a estrela do peito pra me entregar.

Peguei.

Era o coração.

domingo, 4 de março de 2012

Ilusionismo


" ... quando olho, estou calada novamente, 

ouvindo o que você não diz e vendo o que você não faz. " 

Tati Bernardi

quinta-feira, 1 de março de 2012

Paciência


Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma.
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma.
A vida não para...

Enquanto o tempo acelera e pede pressa.
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa.
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo espera a cura do mal.
E a loucura finge que isso tudo é normal.
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando cada vez mais veloz.
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós.
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo

Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara.
Tão rara...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Luto


Eu nem sentia mais nada.  
Aliás, não sinto. 
 Pelo menos, nada que remeta àqueles velhos tempos de outrora, 
em que me vi perdida, ao te perder.  
Mas falar daquilo, falar daquela quase-morte, me trouxe lágrimas aos olhos. 
Me trouxe embargo à voz. 
Disfarcei pra que você não percebesse, não queria que interpretasse errado. 
Não gostaria que visse amor, onde só existia saudade. 
Não gostaria que visse saudade, onde só havia pesar. 
Eu chorava às lágrimas que já chorei. 
Eu sentia a perda do que já perdi. 
No fundo, enlutava pela profundidade do que se foi. 
E passou.



So, kiss me...


Nostalgia de um beijo...

 Daqueles de perder o fôlego intercalado com um carinho manso.

 Que vem enlaçado num abraço desvelado.

Com dedos tênues nos cabelos estendendo-se pelo rosto.

Cheio de sutileza, no qual os lábios se encostem a formar sorrisos.

Um beijo onde o corpo inteiro extasie-se e entranhe-se. 

Que dure o tempo de uma eternidade...



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cara Estranho



Olha só, que cara estranho que chegou.
Parece não achar lugar no corpo em que Deus lhe encarnou.
Tropeça a cada quarteirão, não mede a força que já tem.
Exibe à frente o coração, que não divide com ninguém.
Tem tudo sempre às suas mãos, mas leva a cruz um pouco além.
Talhando feito um artesão a imagem de um rapaz de bem.

Olha ali, quem tá pedindo aprovação.
Não sabe nem pra onde ir, se alguém não aponta a direção.
Periga nunca se encontrar. Será que ele vai perceber?
Que foge sempre do lugar, deixando o ódio se esconder.
Talvez se nunca mais tentar viver o cara da TV.
Que vence a briga sem suar, e ganha aplausos sem querer.

Faz parte desse jogo dizer ao mundo todo.
Que só conhece o seu quinhão ruim.
É simples desse jeito quando se encolhe o peito,
  e finge não haver competição...
É a solução de quem não quer perder aquilo que já tem,
e fecha a mão pro que há de vir...

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O haver


Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura.
Essa intimidade perfeita com o silêncio...

Resta essa imobilidade, essa economia de gestos.
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito.
Essa gagueira infantil de quem quer balbuciar o inexprimível.
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.

Resta esse coração queimando como um círio numa catedral em ruínas.
Essa tristeza diante do cotidiano, ou essa
 súbita alegria ao ouvir na madrugada passos que se perdem sem memória…

Resta essa vontade de chorar diante da beleza.
Essa cólera cega em face da injustiça e do mal-entendido.
Essa imensa piedade de si mesmo...

Resta esse sentimento da infância subitamente desentranhado
de pequenos absurdos.
Essa tola capacidade de rir à toa.
Esse ridículo desejo de ser útil.
E essa coragem de comprometer-se sem necessidade.

Resta essa faculdade incoercível de sonhar e transfigurar a realidade, 
dentro dessa incapacidade de aceitá-la tal como é.
E essa visão ampla dos acontecimentos.

Essa impressionante e desnecessária presciência.
E essa memória anterior de mundos inexistentes.
Esse heroísmo  estático.
E essa pequenina luz indecifrável
a que, às vezes, os poetas dão o nome de esperança.

Resta essa obstinação em não fugir do labirinto
na busca desesperada de alguma porta quem sabe inexistente.
E essa coragem indizível diante do Grande Medo.
E ao mesmo tempo esse terrível medo de renascer dentro da treva.

Resta esse eterno morrer na cruz de seus braços.
E esse eterno ressuscitar para ser recrucificado.
(...)

Vinicius de Moraes

terça-feira, 31 de janeiro de 2012


No, no intentes disculparte.
No juegues a insistir.
Las excusas ya existían antes de ti.

No, no me mires como antes.
No hables en plural.
La retórica es tu arma más letal.

Voy a pedirte que no vuelvas más.
Siento que me duelas todavia aquí...
... adentro.
Y que a tu edad sepas bién lo que es
romperle el corazón a alguién así.

No se puede vivir con tanto veneno.
La esperanza que me da tu amor
no me la dió más nadie.
Te juro, no miento!
No se puede vivir con tanto veneno.
No se puede dedicar el alma
a acumular intentos.
Pesa más la rabia que el cemento...

Espero que no esperes que te espere.
Después de mis 26,
la paciencia se me ha ido hasta los pies.

(...)

Dreams For Plans

 
Can you tell me how it used to be?
 
Have we missed our chance?
 
Have we changed our hopes for fears
 
and our dreams for plans?
 
Can you tell me how it used to be
 
when we really cared?
 
And when love was on our side.
 
On our side...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Princess of China



" Once upon a time, somebody ran.
Somebody ran away seeing fast as I can.
I got to go.I got to go...
Once upon a time, we fell apart.
You holding in your hand the two halves of my heart... "

domingo, 15 de janeiro de 2012

SMS's


Não eram apenas mensagens...
 Meus dedos gritavam a dor e a alegria do dia.
 E os seus respondiam fazendo companhia para a minha solidão.
Eu sabia como te encontrar. Sempre...
Independente da distância, da hora, da importância.
Meus momentos tinham dois tempos...
Cada instante visto por meus olhos poderiam refletir nos seus.
Dividia pensamentos bobos, insegurança,
verdades veladas, segredos que ruborizam...
E era isso que nos unia.
A melhor parte.
A sintonia.
Hoje estou atravessada em silêncios.
Cheia de farpas e frases inclonclusas.
Vazio absoluto.
Nenhum eco.
De tudo... Saudade.

Feche a porta ao sair


Não me invada. 

Não abra a porta que tranquei por dentro. 

Nunca se sabe quanto de você sairá de mim através dela...

Crying in the rain


" O céu é empático e despenca 

agora por compaixão... "

domingo, 8 de janeiro de 2012

Don't Go...


Aprende, menina....

Aprende que dói menos.

Mas eu to falando de amor...


- Um brinde à quem passa pelo amor, intacto!
 
- Um brinde à ninguém !

À Deus...


" Deixe-me ir...

Preciso andar.

Vou por aí a procurar...

Rir prá não chorar.

Se alguém por mim perguntar.

Diga que eu só vou voltar. 

Quando eu me encontrar... "

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Quando o desejo é o avesso do destino...



Dois caminhos, nenhuma escolha.  

Presente e passado nem tão limpo. 

Futuro de incertezas. 

Descansa cercada em flor e uma saudade muda. 

Muitas vezes ela grita, e doi.

Carrega nas mãos o desejo da alma 

e conserva na fronte a benção de ser amada. 

Não por ele, por outro.

Tantos outros que não são ele.

É movida pela fé. Mas, cambaleia. 

Nesse instante tenta se equilibrar...

Ao levantar, ora e agradece. 

Rápido sorri sincera, como quem não esquece do que foi. 

Não pode decepcionar os que a rodeiam. 

Melhor decepar o desejo.

Escondê-lo na caixa de brinquedos velhos...

Em seguida recomeça. 

São muitos os seus recomeços.
 
E ela cansa... 

Porque carrega o exaustivo desejo de abandonar

 o que já está traçado e correr atrás do incerto...

Apaga o sonho e ascende uma estrela. 

O que se foi deixa a marca no rebento das lembranças. 

Pensa que ainda há esperança. 

Que pode ser doce o que a aguarda.

Mas guarda, lá dentro, os olhos dele.

Que a incomoda, que queima como o último beijo.

Ela não pode mais.

Engole a lágrima...

Sintoniza uma estação de suspiro. 

Relembra dias de sonho azul.

Pensa em planejar os pequenos detalhes da nova vida.

Coração brada, mas ela engole com um sorriso frio.

Hora de decantar e desencantar.

É preciso seguir...