segunda-feira, 12 de julho de 2010

Canteiro



Detrás da beleza, do jardim, da frente vistosa e colorida da minha casa eu criava o desgosto.

Regava as malditas flores sem cor todos os dias, no fundo de casa, sem saber que mal faria.

Talvez existisse a esperança de transformá-las em candura e júbilo...

Assim permaneci, cultivando a desilusão em canteiro. Fortelecia com adubo a infelicidade...

... As pétalas que, em pares, acabavam sempre em mal-me-quer...

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