Finge calmarias que não sente. Resignações que não possui. Ouve frases que machucam com um plácido sorriso no rosto. Implora perdões por erros que não cometeu. Ingere mágoas e tranqüilizantes que permitem um sono sem sonhos, sem planos, sem ausências, que ela finge não sentir.
Fala frases que não acredita e ri, gargalhada triste, enquanto engole o nó que não se desfaz em sua garganta. Oculta na face serena dores inatingíveis e se obriga ao riso amargo da ironia, enquanto se veste de forte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário