
“A vida se retrata no tempo formando um vitral de desenho sempre incompleto, de cores variadas, brilhantes, quando passa o sol.
Pedradas, ao acaso, acontece de partir pedaços ficando buracos, irreversíveis...
Os cacos se perdem por aí....
Às vezes eu encontro cacos de vida que foram meus, que foram vivos.
Examino-os atentamente tentando lembrar de que resto faziam parte.
Já achei caco pequeno e amarelinho que ressuscitou de mentira, um velho amigo.
Achei outro pontudo e azul, que trouxe em nuvens um beijo antigo.
Houve um caco vermelho que muito me fez chorar, sem que eu lembrasse de onde me pertencera..."
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