segunda-feira, 25 de agosto de 2008


Mesmo para os descrentes há a pergunta duvidosa: e depois da morte?

Mesmo para os descrentes há o instante de desespero: que Deus me ajude.

Neste mesmo instante estou pedindo que Deus me ajude.

Estou precisando....

Precisando mais do que a força humana. E estou precisando da minha própria força. Sou forte mas também sou destrutiva. Autodestrutiva. E quem é autodestrutivo também destrói os outros...

Estou ferindo muita gente. E Deus tem que vir a mim, já que eu não tenho ido a Ele. Venha, Deus, venha.

Mesmo que eu não mereça, venha. Ou, talvez ,os que menos merecem precisem mais. Só uma coisa a favor de mim eu posso dizer: nunca feri de propósito. E também me dói quando percebo que feri...

Mas tantos defeitos tenho...

Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa....

Embora amor dentro de mim eu tenha...

Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas.

Se tanto amor dentro de mim recebi e continuo inquieta e infeliz, é porque preciso que Deus venha...

Venha antes que seja tarde demais...


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