
Hoje estou precisando de silêncio. Silêncio profundo e absoluto. Por favor, tirem os sapatos ao entrarem e pisem nas pontas dos pés. Sussurrem apenas. Nada de vozes altas, tampouco gargalhadas estrondosas.
Não é dia de risos. Acarpetei o chão. Colei isopor nas paredes. Vedei janelas e portas. Emudeci o telefone. Silenciei a televisão. Silêncio. nada de sons. Nada de músicas que me façam querer cantarolar baixinho. Nem de poesias, que me induzam a recitá-las em voz alta. Absoluto nada no ouvido. O silêncio hoje não entra como opção, e sim como necessidade.
Façam, então, por favor, silêncio. Pois a dor que vive em mim, ameaça despertar a qualquer momento.
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